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pós-graduação

Câmpus Itumbiara inaugura oficialmente 2ª especialização

Publicado: Quinta, 21 de Fevereiro de 2019, 17h26 | Última atualização em Quarta, 13 de Março de 2019, 15h24

Turma da pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática inicia com cerca de 20 alunos

Gestores do Câmpus Itumbiara junto à palestrante
Gestores do Câmpus Itumbiara junto à palestrante (de azul)

 

Foi aberta oficialmente ontem, 22, a primeira turma do curso de pós-graduação lato sensu em Ensino de Ciências e Matemática do IFG Câmpus Itumbiara. A solenidade foi prestigiada pelo corpo docente e alunos ingressantes na especialização, além da comunidade acadêmica. Em suas palavras de cumprimento a coordenadora do curso, profa. Marlene Ribeiro, enalteceu o trabalho da equipe envolvida no projeto de elaboração e criação da pós, e afirmou que a realização deste curso irá contribuir para que em breve o Câmpus Itumbiara possa ofertar também um mestrado.

Além da coordenadora, quem elogiou a implantação da especialização foram os demais gestores do Câmpus presentes na mesa diretiva. A gerente de pesquisa, pós-graduação e extensão (Gepex), Blyeny Hatalita, ao se referir diretamente aos alunos, falou da satisfação em receber os ingressantes, principalmente aqueles que são egressos do IFG. Blyeney observou que os discentes devem perceber o curso como um instrumento capaz de trazer algo novo para a sala de aula e de inovar a forma de apresentação do conhecimento. Para o chefe de departamento das áreas acadêmicas, Jucélio Costa, não há dúvidas de que a coordenadora e equipe de professores da pós realizarão um excelente trabalho, e que com a dedicação e empenho dos alunos, a Instituição terá mais um motivo para ser referência no ensino.

Para a diretora-geral do Câmpus, Aline Barroso, a especialização vem para atender as demandas locais e regionais de qualificação, além de cumprir uma das particularidades dos institutos federais que é a verticalização do ensino e ampliação do campo de pesquisa. A diretora afirmou ainda que a oferta da pós em Itumbiara evita que alunos egressos precisem se descolar para outras cidades em busca de pós-graduações. E também que a especialização é o início da materialização de um sonho possível: a oferta de mestrado, doutorado e pós-doutorado na Unidade.

 

Palestra – “Ensinar e aprender na sociedade da informação”

Há 55 anos na docência, profa. Mirza se diz uma apaixonada pela educação
Há 55 anos na docência, profa. Mirza se diz uma apaixonada pela educação

 

A doutora em Educação, professora Mirza Seabra Toschi, foi a palestrante convidada para a aula inaugural da pós-graduação. Para a doutora, atualmente há um conflito entre dois modelos educativos em sala de aula: o coletivo, que é do professor para os alunos versus o protagonismo do estudante que hoje dispõe de uma tela de celular, computador ou tablete a todo instante. Isso demonstra que mudaram os elementos na escola, mas os padrões continuam os mesmos, os modelos de salas de aula e formas de ensinar não se alteraram.

Mirza também afirmou que hoje não temos mais a figura do professor e estudante, mas sim “de gente que ensina e gente que aprende”. Pois ao mesmo tempo em que o docente apresenta um conceito em sala, imediatamente o estudante tem ao alcance das mãos recursos tecnológicos que permitem a ele questionar o que está sendo ensinado. E isso requer do docente novas habilidades e formas de compreensão.

Em outro momento a palestrante chamou atenção para o fato de que a cada cinco ou dez anos o conhecimento é duplicado no mundo e, por isso, o conhecimento não tem limites. E isso gera no professor, que “é o profissional do conhecimento” a sensação de já não ter a certeza daquilo que está ensinando, pois tudo muda a todo instante. “Quanto mais tecnologia numa sociedade, mais complexa ela é e mais difícil é ser professor nela”, pois perde-se o domínio do conhecimento, diz Mirza.

A solução apontada por ela seria a de promover “novas abordagens de interação” e de mobilização entre as pessoas. Resgatando no estudante o prazer de gostar de aprender e de se relacionar com o conhecimento. Para a doutora, “os alunos não querem professores tecnológicos” mas sim professores que queiram dialogar com esses estudantes.

 

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

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