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Ensino

Projeto de ensino discute a literatura contemporânea de escritoras afro-brasileiras

Publicado: Segunda, 03 de Setembro de 2018, 10h43 | Última atualização em Segunda, 03 de Setembro de 2018, 10h44

O novo grupo de estudo inicia as atividades no dia 5 de setembro, no Câmpus Goiânia

ilustração sobre o projeto de ensino Mulheres Insubmissas

Projeto de ensino Mulheres Insubmissas: a escrita de autoras afrocentradas é ofertado pela primeira vez no Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Goiânia e visa apresentar e problematizar a literatura contemporânea de escritoras afro-brasileiras. As atividades do grupo de estudo iniciam nesta quarta-feira, 5 de setembro. O público-alvo do projeto são estudantes das licenciaturas, contudo podem participar também demais interessados na temática.

O projeto é organizado pela professora do IFG – Câmpus Goiânia, Luciene Araújo de Almeida, e foi criado em conformidade com a implementação da Lei nº 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira. Além de atender ao aspecto legal, o grupo de estudo surge como uma proposta para suprir, no meio acadêmico, uma lacuna ainda existente na formação de professores que não têm acesso ou conhecem pouco da escrita de autoras afro-brasileiras.

“Quantas autoras negras você leu? Qual o lugar que as mulheres negras ocupam nas narrativas do grande mercado editorial? São perguntas que irão nortear o projeto de ensino”, explica a professora Luciene Araújo de Almeida. Segundo ela, o projeto é resultado de estudos que a docente já realiza sobre essa temática, com a intenção de posteriormente transformá-lo num projeto de pesquisa, em que os participantes possam levar esse tema para escolas.

No conteúdo programático do projeto de ensino, estão inclusas discussões de obras literárias de escritoras que têm ganhado a cena literária com produções independentes ou nos coletivos, a partir da problematização do lugar que é concedido às mulheres negras na literatura de Brasil. Por exemplo, a professora cita as autoras Esmeralda Ribeiro, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Elisa Lucinda, Cidinha da Silva, Geni Guimarães, dentre outras.

“Intentando romper o silêncio histórico, a escritora Conceição Evaristo, autora de romances, contos e poesias, tem problematizado o lugar que é concedido à literatura de mulheres negras no Brasil. O termo ‘Escrevivência’, cunhado pela referida autora, que, segundo ela, empenha-se em, ‘contar as nossas histórias a partir das nossas perspectivas, é uma escrita que se dá colada à nossa vivência, seja particular ou coletiva, justamente para acordar os da ‘Casa Grande’. Seguindo o caminho proposto pela autora, apresentamos esse projeto de ensino”, esclarece a professora Luciene.

O projeto de ensino inicia no dia 5 de setembro e vai até o dia 21 de novembro, com encontros quinzenais, das 18h às 19h30, na sala S-204, no Câmpus Goiânia. As inscrições serão feitas presencialmente no primeiro encontro. O público-alvo são estudantes das licenciaturas do IFG e de outras instituições de ensino, mas também é aberta a participação aos demais interessados. Os participantes receberão certificado de 54 horas.

 

Serviço

Projeto de ensino Mulheres Insubmissas: a escrita de autoras afrocentradas 

Inscrições gratuitas e presenciais no dia 5 de setembro

Local:  Sala S - 204, no IFG - Câmpus Goiânia.

Horário: 18h às 19h30.

Público - alvo: Estudantes das licenciaturas

 


Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia

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