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Evento

Mobilizações marcam o Dia Internacional da Mulher no Câmpus Goiânia

Publicado: Sexta, 08 de Março de 2024, 13h06 | Última atualização em Quinta, 14 de Março de 2024, 16h50

Palestra, café comunitário, feira e apresentação musical foram ações realizadas em alusão à data

Palestra: “Desigualdade de Gênero e História da Luta das Mulheres", foi ministrada pela psicóloga Thais Freitas e contou com a mediação da professora aposentada e integrante da diretoria do Sintef-GO, Sônia Lobo, e mais a diretora-geral do Câmpus Goiânia, professora Adriana dos Reis Ferreira, no auditório Demartin Bizerra.
Palestra: “Desigualdade de Gênero e História da Luta das Mulheres", foi ministrada pela psicóloga Thais Freitas e contou com a mediação da professora aposentada e integrante da diretoria do Sintef-GO, Sônia Lobo, e mais a diretora-geral do Câmpus Goiânia, professora Adriana dos Reis Ferreira, no auditório Demartin Bizerra.

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, mobiliza ações, eventos e reflexões sobre as questões de gênero e do movimento feminista durante todo este mês. A diretoria-geral do Câmpus Goiânia, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica de Goiás (Sintef-GO), promoveu na manhã de hoje,8, uma programação comemorativa aberta à comunidade.

A abertura da programação contou com a palestra de título: “Desigualdade de Gênero e História da Luta das Mulheres", ministrada pela psicóloga Thais Freitas, com a mediação da professora aposentada e integrante da diretoria do Sintef-GO, Sônia Lobo, e mais a diretora-geral do Câmpus Goiânia, professora Adriana dos Reis Ferreira, no auditório Demartin Bizerra.

Na palestra, a psicóloga e integrante do movimento social Centro Popular da Mulher (CPM), Thais Freitas, relembrou algumas conquistas históricas de direitos das mulheres e esclareceu conceitos relevantes para a compreensão das questões de gênero e das teorias feministas, como: patriarcado, feminismo, machismo, sexismo e a interseccionalidade entre raça, gênero e classe, entre outros. Em sua exposição, Thais discutiu a abordagem cognitivo-comportamental como uma perspectiva relevante para se compreender de que maneiras as crenças centrais femininas são internalizadas nas meninas e nas mulheres desde a infância.

Sobre as mobilizações do Dia Internacional da Mulher, a psicóloga destacou a necessidade da data para a reflexão crítica sobre a influência estrutural do machismo no enquadramento de perfis tidos como obrigatórios para as mulheres. “Uma reflexão importante que precisamos fazer é sobre a questão estrutural do machismo e do patriarcado e como isso acaba influenciando na saúde mental das mulheres”, destaca Thais. Ela cita que as mulheres são ensinadas a obedecerem a alguns padrões de funções sociais, como: casar, cuidar da casa, ter filhos, ser delicada, e etc. Essas crenças sobre as meninas e mulheres acabam refletindo em submissões e violências.

A palestrante apresentou dados da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Instituto DataSenado e pelo Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal junto ao Instituto Avon e Gênero e Número. A pesquisa revela que 24.458.500 mulheres declararam, em 2023, ter sofrido algum tipo de violência doméstica e familiar.

Ainda na cerimônia de abertura do evento, a diretora-geral do Câmpus Goiânia do IFG, professora Adriana dos Reis Ferreira, destacou a história institucional e recordou nomes de mulheres que estiveram à frente da gestão da Instituição. Dentre essas, ela recordou o nome de Maria Henriqueta Péclat, que foi a única diretora mulher da Escola de Aprendizes Artífices de Goiás, na antiga Vila Boa e atual cidade de Goiás. Citou também a professora Maria de Lourdes Magalhães, que foi diretora-geral do Câmpus Goiânia e atualmente o Câmpus Goiânia tem mais uma mulher à frente da direção-geral. “Em mais de 112 anos dessa Instituição, nós temos menos de 10% desse tempo em que as gestoras foram mulheres. A gente percebe que, mesmo em uma Instituição que a gente quer chamar de inclusiva e com menos práticas discriminatórias no dia a dia, a gente vê mais homens, por exemplo, nas coordenações de áreas técnicas”, comenta Adriana.

Café Comunitário foi realizado na manhã desta sexta-feira, 8 de março, na sala de servidores do Câmpus Goiânia, em celebração ao Dia Internacional da Mulher.

Além da palestra, foi realizado café comunitário para celebrar o Dia Internacional da Mulher, na sala de servidores do câmpus. Ocorreu também na manhã de hoje uma feira de artesanatos com a exposição de produtos comercializados por servidoras do Câmpus Goiânia. O Choro do IFG fez uma apresentação musical no pátio do câmpus dedicada à data comemorativa.

Feira de artesanato realizada no pátio do Câmpus Goiânia foi uma das ações da programação do Dia Internacional da Mulher, no Câmpus Goiânia.

 

Confira mais fotos de eventos do Dia Internacional da Mulher realizados no Câmpus Goiânia

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.

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