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ENTREVISTA

Transparência, democracia, participação e inclusão são promessas da nova diretora eleita

Publicado: Terça, 06 de Julho de 2021, 12h13 | Última atualização em Quarta, 07 de Julho de 2021, 16h53

A professora Adriana dos Reis Ferreira deve assumir o cargo em outubro, quando encerra o atual mandato da professora Maria de Lourdes Magalhães

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A comunidade acadêmica do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) elegeu, no último dia 24, a professora Adriana dos Reis Ferreira para ser a nova diretora-geral da unidade. Ela deve tomar posse no cargo em outubro, após o Ministério da Educação empossar a professora Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon, reitora eleita do IFG. A partir de agosto, espera-se um processo de transição.

A professora Adriana Ferreira é egressa do Câmpus Goiânia, onde estudou no curso Técnico em Saneamento (1984 a 1987), na época da Escola Técnica Federal de Goiás (ETFG). Ela é licenciada em Educação Física, mestre em Educação Física e doutora em Educação. Desde 1994, é servidora efetiva da Instituição, onde atuou como coordenadora dos cursos superiores na área de Turismo e Hospitalidade e do curso técnico em Cozinha - EJA. Já foi chefe do departamento de áreas acadêmicas 1 do Câmpus e exerceu cargos de diretora de Educação Básica e Superior, pró-reitora de Ensino e diretora executiva (cargo atual).

Após dias intensos de campanha em primeiro e segundo turno, a futura diretora-geral concede entrevista e relata sobre o processo de escuta da comunidade, suas experiências profissionais, desafios e perspectivas para consolidar as propostas apresentadas em seu plano de trabalho, tendo como princípios a transparência, democracia, participação e inclusão. Confira abaixo:

 

Nosso processo eleitoral e espaços de discussões democráticas foram reconfigurados em função da pandemia do Novo Coronavírus e isso exigiu um grande esforço para dialogar com a comunidade acadêmica. Como a senhora avalia este processo?

Desde o início tivemos uma grande preocupação quanto ao novo formato de configuração das eleições, sobretudo a partir da publicação do regramento em que restringia o uso dos e-mails institucionais, da impossibilidade da realização de debates entre os candidatos por outras entidades, para além dos que foram estabelecidos pela Comissão Central Eleitoral, e por não poder utilizar-se dos encontros síncronos do Ensino Remoto Emergencial para o diálogo com os estudantes. Por outro lado, com a familiarização das ferramentas remotas durante a pandemia, foi possível ampliar as formas de diálogo com a comunidade acadêmica, especialmente com os servidores no que se referem às questões do Câmpus, por meio das reuniões virtuais setoriais e temáticas. Penso que, mesmo com as restrições supracitadas, esta eleição pode ser considerada a que mais possibilitou a participação, o diálogo e a proposição de propostas coletivas, reunindo interessados na discussão, apoiadores ou não da candidatura, o que tornou efetivamente um espaço democrático e formativo na instituição.

A senhora já ocupou diversos cargos de gestão no IFG e, atualmente, é diretora executiva da Instituição. O que a comunidade pode esperar da sua gestão no comando do Câmpus Goiânia?

Na minha atuação em diversos cargos de gestão no IFG percebi o quanto a gestão é um importante elemento numa instituição de ensino e qual diretamente reflete na qualidade dos serviços prestados, bem como tem o papel de assegurar que a função social, as diretrizes, objetivos e metas estabelecidos nos documentos institucionais sejam cumpridos, mobilizando esforços, articulando vontades coletivas e integrando os processos para atingir o proposto de uma instituição de ensino que é a educação. A comunidade pode esperar com isso, uma gestão mais participativa e democrática e contra toda e qualquer perspectiva gestora baseada na autocracia e na ausência de transparência para a tomada de decisões. Será uma gestão que utilizará das ferramentas de planejamento e de critérios estabelecidos com a comunidade para que o Câmpus Goiânia se consolide como uma referência nas ações de ensino, pesquisa e extensão para o IFG e, sobretudo, para a comunidade da região metropolitana de Goiânia.

O Câmpus Goiânia é a maior e mais antiga unidade em funcionamento do IFG. Isso impõe aos gestores grandes desafios. A senhora consegue mensurar qual será seu principal desafio para os próximos 4 anos?

Não seria possível estabelecer um único desafio para um Câmpus de tamanha dimensão, mas pelo menos indicamos seis principais desafios, a saber: a) a integração dos servidores dos departamentos e setores e das ações pedagógicas; b) a implementação da extensão popular; c) a revitalização e ampliação dos espaços físicos; d) valorização dos servidores (docentes, técnicos administrativos e terceirizados), defesa pelos seus direitos e da paridade de atuação na gestão e nos projetos de ensino, pesquisa e extensão; e) garantia da permanência e ampliação do êxito dos estudantes; e f) estabelecimento de uma gestão democrática e participativa.

Seu plano de trabalho, apresentado à nossa comunidade acadêmica, teve como mote a diversidade. Poderia explicar melhor por que elegeu a diversidade para esse pleito?

A ideia que nos reuniu a princípio foi pela construção de um plano de gestão para o Câmpus que pudesse se concretizar na defesa de três eixos transversais: formação emancipatória, gestão democrática e participativa e inclusão. Na perspectiva de se construir uma identidade para esse coletivo, a ideia do “somos” foi de somar pessoas e ideias para concretização do projeto e “diversidade” foi definido na perspectiva de que era preciso pautar a defesa da diversidade na relação com a inclusão, mas também do reconhecimento que também somos diversos e plurais.

Uma pergunta que muitas pessoas fazem é sobre a escolha da equipe de trabalho. A senhora já está formando sua equipe e quais critérios adota ou adotará para isso?

A equipe ainda não foi formada. A proposta inicial é de estabelecer o diálogo com os setores e, a partir disso, construir, em conjunto, o perfil técnico para que possamos definir a equipe garantindo a paridade entre os cargos ocupados por docentes e técnicos administrativos, a paridade de gênero e o alinhamento ao projeto estabelecido para a gestão.

A sua posse deve ocorrer após a posse da nova reitora. Há estimativa para essa posse?

O atual mandato encerrar-se-á no dia 04 de outubro de 2021. A posse ocorrerá mediante a assinatura da portaria de nomeação pela reitoria.

Há um período de transição até a posse. Durante este tempo, haverá alguma ação junto a atual gestão ou comunidade?

Em tratativas realizadas com a atual diretora Maria de Lourdes, ela se prontificou em realizarmos uma transição a partir do mês de agosto. Tal fato será fundamental pois nenhuma gestão começa do zero e temos que dar continuidade as ações regulares e orgânicas, aprofundar no entendimento das atividades de gestão, acompanhar as atividades que estão em curso e apropriar das ações que devem permanecer. Tal fato demonstra o compromisso da atual gestão com o Câmpus e com a comunidade acadêmica.

Ao final do seu mandato, em 4 anos, como deseja que sua gestão seja lembrada?

Como uma gestão transparente, democrática, participativa e inclusiva.

Há alguma mensagem ou informação que deseja acrescentar?

Para que esse plano seja possível, o engajamento de toda a comunidade será fundamental. Então convido que todos e todas sintam-se à vontade em participar dessa gestão.

 

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia

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