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PGD

Diálogo Formativo debate Programa de Gestão e apresenta relatos de experiência e perspectivas para implantação no IFG

Necessidade do diálogo e do debate sobre o PGD foi uma das pautas do evento formativo realizado nesta quinta-feira, na Instituição

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O Instituto Federal de Goiás, em parceria com a Comissão de Elaboração da Metodologia e da Minuta do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) no âmbito do IFG, realizou nesta quinta-feira, 27 de abril, um evento formativo e informativo sobre o processo de construção do PGD no IFG. O evento, que destacou a importância do diálogo e do debate a respeito do PGD, foi realizado em dois turnos e transmitido pelo canal EAD IFG no YouTube.

Na parte da manhã, o Diálogo Formativo contou com as participações da reitora do IFG, professora Oneida Barcelos Irigon; do diretor-executivo do IFG, Tauã Carvalho de Assis; da pró-reitora de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos, Sandra Abadia Ferreira; do representante do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Roberval de Jesus Leone dos Santos; da diretora de Gestão de Pessoas do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Débora Lima; do coordenador de Desenvolvimento de Pessoas do IF Goiano, Guilherme Caetano de Brito; do servidor e presidente da Comissão do PGD no IFG, Rafael Soares de Lima; do servidor do IFG e representante do Sinasefe em Jataí, Evaldo Gonçalves; e da representante do SINT-IFESgo, a assistente social Fátima Reis.

Responsável pela mediação do evento, o diretor-executivo do IFG, Tauã Carvalho, deu as boas-vindas aos presentes, falou da importância do evento e destacou que o Diálogo Formativo é resultado de uma articulação da Comissão do PGD com a gestão do IFG. A pró-reitora de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos do IFG, Sandra Abadia Ferreira, em sua fala, contou que esta semana gestores dos institutos federais estiveram reunidos em Brasília para debaterem o PGD. Segundo a gestora, “o PGD é uma realidade. Tem muitos ajustes a serem feitos aqui no IFG, mas a Comissão vem fazendo um trabalho muito árduo, pois não é fácil trabalhar com jornada e carreira”.

A reitora do IFG, Oneida Cristina Barcelos Irigon, destacou que em uma instituição de ensino é preciso que “a gente estude bastante essa nova forma de trabalho, para que impacte positivamente os servidores e a comunidade externa”. A docente ainda pontuou: “A gestão do IFG não é contrária ao programa de gestão, ao teletrabalho ou a qualquer forma proposta, seja do governo ou nossa. O que queremos, de fato, é que a comunidade tenha clareza de qual será o melhor regulamento, qual será a melhor forma, que atenda a nossa concepção, os princípios da nossa Instituição. Tem que ser um bom debate, precisamos muito debater essa questão na Instituição. Que a gente tenha clareza de qual é o formato que nós queremos implantar aqui no IFG. O compromisso dessa gestão com a comunidade é por meio do diálogo”.

Roberval de Jesus Leone dos Santos, representante do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, ressaltou que uma regulamentação nova sobre o PGD será publicada pelo Governo Federal em breve. Segundo ele, essa norma vai dar diretrizes para que os programas foquem em planejamento: “Nós da consultoria executiva servimos para dar apoio e suporte aos órgãos e entidades para que cada um busque seu caminho. Cabe a cada instituição procurar um formato que faça com que a cultura institucional seja valorizada”. Ainda de acordo com Roberval, “do ponto de vista do planejamento, cada instituição vai debater internamente e com as associações de servidores para encontrar o seu caminho”.

Débora Gonçalves de Lima, representante do IFRO e atualmente diretora de Gestão de Pessoas, fez um relato de experiência sobre a implantação do PGD na sua instituição. A servidora ressaltou que o teletrabalho é um tema muito importante para as nossas instituições: “hoje não temos como pensar em um campo de trabalho que não inclua o trabalho remoto. Isso precisa de um esforço conjunto da gestão e dos servidores, saber que precisa de um acompanhamento e melhorias, é importante que a gente dê o primeiro passo. Após a pandemia, nossa pergunta passou a ser: ‘qual atividade necessita ser feita exclusivamente de forma presencial?’”.

Representante do IF Goiano, Guilherme Caetano de Brito falou da experiência do PGD na sua instituição, mostrando como funciona o módulo SUAP. Guilherme ressaltou a importância do plano de trabalho semanal, quinzenal e mensal, a ser entregue e postado no sistema, com os mecanismos de comprovação de cada atividade, a carga horária de cada uma delas, bem como a necessidade de as informações serem detalhadas para posterior aprovação da chefia. Além disso, o servidor destacou que há um sistema de pontuação para o caso de atraso na entrega dos planos e atividades, acarretando em desligamento do servidor do teletrabalho, caso ele não cumpra os prazos.

Rafael Soares de Lima, presidente da Comissão do PGD no IFG, destacou que, na próxima semana, será encaminhada uma pesquisa para os servidores técnico-administrativos e para os gestores, para conhecer o nível de conhecimento de cada um sobre o programa de gestão, as expectativas da comunidade: “e isso vai fomentar outros momentos de debates formativos e coletivos para tratar do tema”.

Evaldo Gonçalves, jornalista do Câmpus Jataí e representante do Sinasefe, em sua fala, apontou que a realidade no IFG mostra um caminho de precarização da força de trabalho. “Entendo que boa parte dos colegas está ansiosa pela implantação do teletrabalho, do PGD, mas vemos essa demanda, que é real, como mais um elemento para tirar a responsabilidade da gestão, precarizar a força de trabalho. Você torna possível um trabalho remoto, total ou parcial, com cargos que já são precarizados. Mesmo começando atrasado o trabalho do PGD, podemos falar que boa parte dos colegas não conhecem o programa”, afirmou o servidor.

A representante do SINT-IFESgo e assistente social da Universidade Federal de Goiás, Fátima Reis, destacou a necessidade e a importância de apresentar uma proposta de sistema de gestão de pessoas, pensando nas especificidades das universidades e dos institutos federais: “um sistema próprio das instituições de ensino”. De acordo com Fátima, “a nossa realidade é completamente diferente da realidade do restante do serviço público federal”. Falando da implantação do PGD, a servidora também chamou atenção para a questão da equidade na distribuição das vagas do teletrabalho, a fim de que não exista dificuldades internas: “tem que ter equidade de tratamento”.

 

Bate-papo

À tarde foi realizado um bate-papo com membros da Comissão de Elaboração da Metodologia e da Minuta do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) no âmbito do IFG. Participaram do diálogo os seguintes membros da Comissão: Juliana Damando, representante do Câmpus Goiânia; Adriana Damasceno, representante do Câmpus Itumbiara; e Rafael Lima, presidente da Comissão do PGD no IFG. O diretor executivo do IFG, Tauã Assis, foi o responsável por mediar o evento.

Durante o bate-papo os participantes falaram a respeito do histórico da Comissão do PGD no IFG, sobre a metodologia que será utilizada para elaborar a minuta do PGD na Instituição e esclareceram questões diversas enviadas pelo público que assistia ao evento pelo YouTube.

Esclarecendo dúvidas sobre a construção da minuta do PGD, Rafael Lima destacou que será instituída uma comissão central e comissões locais nos câmpus do IFG. Essas comissões farão o mapeamento de atividades realizadas na Instituição e, a partir de um texto inicial, serão realizadas reuniões locais nas unidades da Instituição. Posteriormente, acontecerá uma plenária para finalizar o texto com a participação dos servidores. Como destacou os membros da Comissão, “é preciso que a normativa seja resultado de um debate amplo na instituição. Sem um debate, não é possível apresentar um documento inicial”.

Como ressaltou Juliana Demanda, “é preciso trazer democraticamente o debate sobre o PGD, da forma mais responsável possível”. Falando do trabalho da Comissão, a servidora do Câmpus Goiânia destacou: “nossos esforços têm sido para fazer esse trabalho de forma responsável e cuidadosa diante de todas as complexidades que estão impostas a nós e ao nosso trabalho. Queremos produzir a minuta o quanto antes. Nossa intenção é fazer o trabalho da forma mais transparente possível. É a nossa vida, é a nossa dinâmica de trabalho que está posta para discussão, para elaboração e para encaminhamento. Então, vamos fazer da forma mais benéfica possível para a comunidade”.

Além de discutirem sobre o PGD, os participantes do bate-papo falaram sobre jornada flexibilizada e regimento geral do IFG, destacando as diferenças de cada um desses assuntos. Como destacou Tauã Assis, “trata-se de três trabalhos que estão ligados, mas que têm especificidades particulares. É importante buscar avançar no debate dessas questões, mas sem atrelar essas três questões.”

 

 

 

 

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.

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