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Comissão

Comissão Permanente de Pessoal Docente realiza força-tarefa para atualização de processos

Atuação da CPPD regularizou mais de 150 processos que estavam suspensos pela demora na aprovação da LOA

  • Publicado: Segunda, 14 de Julho de 2025, 10h43
  • Última atualização em Segunda, 14 de Julho de 2025, 10h47
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 Com o desafio de regularizar a situação dos processos de progressão e promoção docente, a Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) do Instituto Federal de Goiás (IFG) tomou posse no último dia 13 de junho, momento em que iniciou uma força-tarefa para analisar e concluir os processos represados. Em razão da demora na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo Congresso Nacional, 153 processos estavam suspensos, além de outras situações remanescentes que incluíam processos com pendências documentais.

A CPPD promoveu uma força-tarefa ao longo de um mês e, com isso, concluiu a análise e realizou o despacho de todos os processos represados, em tempo recorde, uma vez que análise de cada caso é atividade complexa, conforme explica o presidente da CPPD, professor João Oliveira Ramos Neto: “Para cada processo de progressão, precisamos analisar 12 notas por docente, todas extraídas manualmente. Foram, ao todo, 1.836 notas”.

De acordo com ele, a celeridade dos trabalhos da força-tarefa foi possível graças ao cruzamento de dados e informações de dezenas de documentos, entre planilhas e memorandos, para localizar os dados de desempenho de cada docente, sendo que “o trabalho minucioso foi possível, em grande parte, graças ao conhecimento técnico em planilhas do professor Alexander Serejo Santos, também membro da comissão”.

Com a regularização dos processos de março a maio, a CPPD informa que, a partir de 10 de agosto — após o fechamento da folha de pagamento de julho e o envio das informações pela Coordenação de Gestão de Pessoas —, as progressões do mês de julho começarão a ser processadas normalmente, sem previsão de novos atrasos.

A comissão alerta para a importância do cumprimento dos prazos pelos próprios docentes. “Muitos professores em situações extraordinárias se esquecem de encaminhar seus relatórios, e isso causa atrasos em cadeia. Quando o processo chega à CPPD, já é um problema maior”, explica o presidente da comissão.

 

Outras frentes de atuação

Durante o mesmo período, a Comissão também despachou 5 processos de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), 11 pedidos de afastamento para pós-graduação e 3 processos de acesso à classe de titular, além de atuar nas questões administrativas inerentes ao pagamento de pareceristas externos.

Com o objetivo de tornar a atuação da CPPD mais transparente e próxima da comunidade acadêmica, a professora Nayara Joyse Silva Monteles está desenvolvendo um boletim informativo digital com as principais ações da comissão para “estreitar o diálogo com os docentes e garantir maior visibilidade às atividades da CPPD”.

 

Próximos passos: digitalização e automatização

Com os processos de progressão em dia, a CPPD pretende focar em outras atribuições previstas no artigo 26 da Lei nº 12.772/2012, incluindo melhorias estruturais e operacionais, sendo uma das prioridades, a automatização do sistema de avaliação docente.

No último dia 7 de julho, a comissão se reuniu com a Diretoria Executiva e a Diretoria de Tecnologia da Informação para discutir a criação de um módulo específico no SUAP (Sistema Unificado de Administração Pública).

A previsão é que, até outubro, o novo sistema esteja em funcionamento. Nele, os próprios docentes poderão preencher suas autoavaliações, enquanto a chefia imediata e os discentes realizarão suas respectivas avaliações. O sistema será responsável pelo cálculo automático das médias, conferindo mais agilidade e precisão ao processo.

 

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