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Palestras

II Jornada de Educação Inclusiva de Formosa discute inclusão na educação profissional

Publicado: Quarta, 20 de Outubro de 2021, 23h18 | Última atualização em Terça, 09 de Novembro de 2021, 15h43

Palestras de abertura da II Jeifor abordaram a educação inclusiva na rede federal e mundo do trabalho para pessoas com deficiência

A II Jeifor se encerra nesta quinta-feira
A II Jeifor se encerra nesta quinta-feira

Duas palestras foram transmitidas virtualmente no canal do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do Câmpus Formosa, na noite de ontem, 19 de outubro, na abertura da II Jornada de Educação Inclusiva de Formosa (Jeifor), promovida pelo Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG). “Educação Inclusiva na Rede Federal de Ensino Profissional, Técnica e Tecnológica: olhares e perspectivas” foi proferida pela professora do Câmpus Itaberaba do Instituto Federal Baiano (IFBaiano), Carla Ferreira da Silva Machado, e “Orquestramentos entre a política de educação inclusiva e as políticas de inclusão social: o mundo do trabalho em foco”, pela professora Fabiana Alvarenga Rangel, do Instituto Benjamin Constant, do Rio de Janeiro.

Com audiodescrição dos participantes e interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a abertura abordou a experiência inclusiva de uma instituição da rede federal, o IFBaiano, e os resultados no mundo do trabalho da relação entre as políticas de educação inclusiva e de inclusão social. 

 

Prática

Falando sobre “Os processos de inclusão na educação: a experiência do IFBaiano”, a pedagoga Carla Machado explicou como a instituição atua nos processos de inclusão. Segundo ela, “o IFBaiano é considerado um dos precursores do atendimento educacional especializado”.

A instituição conta com uma equipe multifuncional – assim como o IFG –, com pedagogo, professor de Libras, psicólogo e assistente social. Entretanto, acrescenta na sua equipe efetiva o professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE), o que, para Carla, é de fundamental importância.

A professora relatou que iniciou a atividade de co-ensino – atividade de ensino com a parceria dos professores da sala de aula regular – devido à curiosidade de todos os estudantes em saber o que ocorria no Ateliê de Habilidades, assim nomeada a sala de AEE. Ela passou a aplicar testes psicopedagógicos para entender como estavam a atenção, a concentração e a organização dos alunos.

Outro ponto mencionado foi a realização da anamnese do aluno, que é indicada no trabalho do AEE. Conforme a professora, “o ponto crucial dentro da educação especial e da inclusão no ensino profissional, técnico e tecnológico é analisar as características e o contexto do aluno”. De acordo com ela, é preciso analisar os fatores intelectuais, emocionais e sociais, a situação psicomotora, a escrita, a matemática, a leitura e linguagem, a situação física, a percepção do aluno em sala de aula e os motivos do encaminhamento.

"Antes da deficiência vem a pessoa do aluno, sua história de vida, sua individualidade, seus desejos e diferenças”, declarou a pedagoga Carla Machado

Carla observou que os passos que levam a uma instituição inclusiva são preparar o atendimento ao aluno, produzir e adquirir os materiais necessários, acompanhar o uso dos recursos em sala de aula e orientar a família e os professores quanto ao recurso utilizado pelo estudante.

 

Trabalho

A segunda convidada da noite, Fabiana Rangel, em sua palestra “Orquestramentos entre a política de educação inclusiva e as políticas de inclusão social: o mundo do trabalho em foco”, iniciou sua fala mencionando a importância da participação dos institutos federais na inclusão.

De acordo com ela, existe um movimento de tensão no ensino superior devido à demanda gerada com a participação maior de pessoas com necessidades específicas nas instituições de ensino. “Os alunos com deficiência estão aparecendo mais e estão modificando mais em função, principalmente, dessas políticas que estão mudando as práticas, os caminhos de trabalho dos professores dos institutos federais”, pontuou.

A palestrante declarou que as pessoas com deficiência enfrentam mais dificuldades de acesso aos níveis diversos de ensino e ao trabalho. “A pessoa com deficiência já sofre, de uma forma mais dura, esses processos para entrar e sair nas diversas modalidades de educação”, afirmou.

Fabiana refletiu sobre a importância conferida à escola e ao trabalho na formação e vida do indivíduo. Em suas pesquisas, ela verificou que as pessoas com deficiência compreendem que ambos são caminhos para “ser alguém na vida”.

Encaminhando para o final da palestra, a palestrante analisou diversas leis, documentos e resumos técnicos que dizem respeito à inclusão e constatou que o ingresso de pessoas com deficiência no ensino superior vem aumentado consideravelmente a cada ano, passando de 5.078 matrículas, em 2003, para 50.683, em 2019.

Isso se refletiu no plano do trabalho. Devido principalmente à escolarização, a inclusão destas pessoas sugeriu mudanças no mercado profissional, apresentando um salto de 601 pessoas com deficiência no mercado de trabalho, em 2000, para 456,7 mil pessoas, em 2018, conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Economia. “Este momento histórico ganha uma importância especial com o papel dos institutos federais na inclusão de pessoas com deficiência na escola”, disse.

“Este momento histórico ganha uma importância especial com o papel dos institutos federais na inclusão de pessoas com deficiência na escola”, salientou Fabiana Rangel.

Hoje o dia foi de atividades e nesta noite aconteceu a palestra “Surdalidades e Atuação do TILs na Educação”, com o intérprete de Libras do Câmpus Formosa, Lucas Nogueira Xavier; o músico Waldenildo Alves da Silva e a esportista Suzana Alves de Souza. O evento se encerra amanhã, com relatos e oficinas à tarde, e o painel “Identidades, Afetividade e Inclusão”, às 19 horas, com Lua Cavalcante e Maycon Calasan.

A Comissão da II Jeifor é formada pelos servidores Karen Cristina do Nascimento, Lucas Xavier, Paolla Brasil, Milene Galvão Bueno, Marina Moreira, Paula Rezende e Regiane Costa.

 

Confira na íntegra as palestras de abertura no canal do Napne – IFG Formosa, no YouTube.

Acesse o canal Napne- IFG Formosa e assista às demais atividades.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Formosa


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