Estudantes de Meio Ambiente desenvolvem atividade com rochas
Aplicada na disciplina 'Manejo e Recuperação de Áreas Degradadas', atividade visa envolver os alunos a futuramente realizarem pesquisas científicas e de extensão
Com o objetivo de mostrar de forma prática os conceitos iniciais dos estudos relacionados à Geologia (ciência das rochas e minerais) e Pedologia (estudo dos solos e suas relações com o meio ambiente), os estudantes do terceiro ano do curso técnico integrado em Meio Ambiente realizaram atividade avaliativa da disciplina 'Manejo e Recuperação de Áreas Degradadas', onde deveriam reconhecer as principais propriedades das rochas. Para isso, amostras de rochas e minerais estudadas em sala de aula foram usadas para auxiliar na identificação.
O prof. do curso técnico integrado em Meio Ambiente, Renato Veloso, explica que foram usadas rochas ígneas ou magmáticas, entre elas o granito, basalto e diabásio. O estudante Eliabe Vieira diz que já sabe determinar algumas diferenças entre elas: "as micas são crescidas por lâminas e outras, quando estão muito comprimidas, crescem em espessura tamanho único", explica.
Além da atividade desenvolvida, os alunos que encontrarem pedras e apresentarem suas composições em sala de aula ganharão pontos extras na disciplina. “Agora elas não serão mais somente uma pedra no meio do caminho”, brinca o prof. Renato.
Os próximos passos serão os estudos da física, química e matéria orgânica dos solos. “Um dos maiores reservatórios de carbono é o solo, então é importante um manejo adequado de forma a não liberar gás de efeito estufa para atmosfera, além de preservá-lo da erosão e degradação”, conclui o professor.
Perto de se formar, o estudante Eliabe agora consegue diferenciar as ‘pedras’ e diz que gostou de participar da atividade. “Percebi que não podemos julgar um livro pela capa, às vezes achamos que uma pedra não serve para nada, mas ela pode conter minerais importantes”, afirma.
Atividades com rochas são aplicadas de modo a envolver os alunos a futuramente realizarem pesquisas científicas e de extensão. “Há uma extensa área verde na região para atuarmos tanto na parte de educação ambiental quanto na aplicação de técnicas de operação de áreas degradadas... Correlacionar os conhecimentos práticos e teóricos faz com que eles cheguem mais preparados no estágio e também tragam mais conhecimento ao instituto”, declara o prof. Renato.
Comunicação Social / Câmpus Águas Lindas