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PROEX

Discussões sobre ações de extensão e o mundo do trabalho marcam o último dia do Extensiona

Gestão, planejamento, política de Extensão, empreendedorismo, emprego e inovação tecnológica foram assuntos que marcaram as rodas de conversa

Gestores da Pró-Reitoria de Extensão participam de roda de conversa durante o II Extensiona
Gestores da Pró-Reitoria de Extensão participam de roda de conversa durante o II Extensiona

Nesta quinta-feira, 13 de maio, último dia do II Extensiona e do IV Mundo do Trabalho, eventos promovidos pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do Instituto Federal de Goiás (IFG), foram realizadas discussões importantes sobre a extensão, seu papel institucional, o mundo do trabalho e a inovação. Essas e outras pautas foram discutidas ao longo de três dias de evento, em rodas de conversas e exposições que foram transmitidas pelo canal do YouTube IFG Comunidade.

Na primeira mesa do dia do Extensiona, as Trilhas da Extensão, tema do evento, foram ressaltadas por gestores da Proex na mesa que teve como pauta o planejamento e a gestão da área. Nessa roda de conversa, participaram o pró-reitor de Extensão, Daniel Silva Barbosa, o diretor de Ações Sociais (DAS) da Proex, Willian Batista; e a diretora Ações Profissionais e Tecnológica (DAPT), Lillian Pascoa. Durante a atividade, os gestores falaram sobre as ações desenvolvidas no campo da extensão, destacando os objetivos alcançados e os desafios que ainda precisam ser superados no processo de desenvolvimento da política de extensão institucional.

 

Diálogo, planejamento e ações de extensão

Como destacaram os gestores da Proex, que conduziram a mesa sobre “Planejamento e gestão”, a roda de conversa foi uma oportunidade de dialogar sobre a política de gestão da Pró-Reitoria. Reforçando o agradecimento a todos os participantes e a todos os responsáveis pela execução do evento, Daniel Barbosa, pró-reitor de Extensão, chamou atenção para o fato de que o Extensiona é um momento importante dentro do IFG para aprofundar o diálogo sobre a extensão na Instituição.

O pró-reitor, em sua fala, destacou que a interação com a comunidade no processo extensionista precisa ser dialógica: “é preciso propor ações e executá-las com a comunidade, não para a comunidade; precisa ser uma ação horizontal”. Chamando atenção para a importância da extensão na vida dos estudantes, o docente destacou que, por meio dela, é possível impactar a formação dos discentes e pontuou que é necessário “aumentar a quantidade de ações e a qualidade da extensão, tendo como base as diretrizes institucionais”.

Dando continuidade à exposição sobre o tema, a diretora Lillian Pascoa destacou a importância da inovação tecnológica na extensão e falou sobre os diálogos que estão sendo realizados com os câmpus do IFG, com a comunidade interna e externa e com outras instituições de ensino e com o mundo do trabalho na proposições de ações e projetos. A diretora ressaltou, nesse contexto, a importância das parceiras e afirmou que “trabalhar em rede é importante para ter uma maior abrangência”.

Fazendo um adendo a essa questão do trabalho em rede, o pró-reitor Daniel Barbosa destacou a importância da territorialização no âmbito da extensão e, também, de conhecer a população, os parceiros, a fim de “incluir as ações de extensão nos territórios onde o IFG está presente”. Exemplificando esse tipo de atuação, o diretor de ações sociais do IFG, professor Willian Batista, chamou atenção para uma importante parceria na área de cultura, com a Rede IPES, que foi criada a partir dos esforços de várias instituições em Goiás. O objetivo da Rede é viabilizar ações conjuntas, fomentando espaços de partilhas de criação, de produção, de fruição, de difusão e de circulação de cultura.

Chamando atenção para essa atuação ampla, o professor Willian destacou que “a Instituição precisa criar condições objetivas para que nossos estudantes, além de acessar as aulas diárias, tenham oportunidade de fazer Extensão”. Ainda segundo o docente, “nós temos clareza de que as ações de Extensão têm um papel enriquecedor na formação de nossos alunos”.

A extensão, como é descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional do IFG, é responsável por ajudar a formação de profissionais cidadãos e para a consolidação da Instituição como espaço de socialização do conhecimento na busca da superação das desigualdades sociais. Nesse sentido, o objetivo da extensão “é promover a democratização e a socialização do conhecimento produzido e/ou acumulado pelo Instituto; ao estabelecer uma relação dialógica com a sociedade, promovendo a troca de saberes que resultará em desenvolvimento da região”. Além de atender demandas de formação profissional, a extensão, atuando assim, pode estimular o desenvolvimento social, econômico, tecnológico, cultural e ambiental, de maneira sustentável, tendo como referência os arranjos produtivos, sociais e culturais locais.

Saiba mais sobre a extensão aqui.

 

Mundo do trabalho e emprego na contemporaneidade

Professores José Elias, Josué Vidal e Ronis Faria participam da última roda de conversa do II Extensiona

 

A última roda de conversa do Extensiona trouxe o tema O mundo do trabalho na contemporaneidade: empreendedorismo, emprego e transformação social. Ronis Faria de Souza, poeta, empreendedor e professor do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), foi um dos convidados, junto com o professor de Sociologia do Câmpus Goiânia, José Elias Domingos Costa. O responsável pela moderação foi o professor de História do Câmpus Goiânia, Josué Vidal Pereira.

Ao longo da roda de conversa, os professores falaram sobre o mundo do trabalho na contemporaneidade, os desafios tecnológicos e o futuro relacionado a esse cenário. O professor Ronis, em sua fala, chamando atenção para o desafio tecnológico que se coloca no contexto contemporâneo, destacou a importância da transformação digital e salientou: “a transformação digital está aí para nos ameaçar e está aí para gerar oportunidades para nós”.

Participando da roda de conversa, o professor José Elias destacou a necessidade de se pensar a respeito do processo de ideologização do empreendedorismo. O docente propôs uma reflexão sobre qual é o papel do empreendedorismo do ponto de vista do ensino, da pesquisa e da extensão. Falando de garantias trabalhistas, uberização, precarização do trabalho e desconstrução dos direitos, o professor chamou atenção para o fato de que “o futuro está aí para ser construído: a gente não pode se deixar ser engolido pela subjetividade neoliberal que transforma tudo em mercadoria e que transfere toda a responsabilidade para o indivíduo”.

O sociólogo e professor José Elias iniciou sua fala propondo uma reflexão sobre o significado do emprego e do trabalho e da jornada de trabalho contemporânea, destacando a forma como neoliberalismo chegou ao país: um “neoliberalismo tardio e avassalador”, que acabou, segundo o docente, encontrando eco na desigualdade brasileira. Chamando atenção para aquilo que ele chamou de “ethos neoliberal perigoso” presente na sociedade, o professor falou sobre o cenário de precariedade no trabalho contemporâneo, o qual está ligado a um ambiente de extrema reinvenção da personalidade: um cenário no qual “vemos um movimento de supressão de direitos sociais”.  A roda foi transmitida ao vivo no YouTube e pode ser conferida na íntegra aqui.

 

Confira as matérias sobre os outros dias do evento:

II Extensiona e IV Encontro do Mundo do Trabalho são abertos na noite de hoje, 11

 Debatedores defendem a economia solidária como a “economia da vida”

 

 

 

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria

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