Histórico do Câmpus Itumbiara

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A criação do Câmpus Itumbiara do Instituto Federal de Goiás (IFG) foi autorizada pela portaria nº 693/2008, de 9 de junho de 2008, publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de junho de 2008. A unidade surgiu no contexto da segunda fase da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que tinha como tema “Uma escola técnica em cada cidade-pólo do país”. Considerando as características da cidade, que se destaca no segmento industrial e vem se desenvolvendo cada vez mais na agroindústria, o Câmpus Itumbiara foi planejado com perfil industrial e a finalidade de capacitar mão-de-obra para suprir a demanda do setor.

 

A solenidade de instalação do Câmpus ocorreu no dia 1 de setembro de 2008 e no dia 24 de abril de 2009 o então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou oficialmente a unidade.

 

Em agosto de 2008, ocorreu a primeira seleção para o preenchimento de 30 vagas no curso superior de licenciatura em Química e de sessenta vagas distribuídas igualmente entre os cursos técnicos subseqüentes em Automação Industrial e Eletrotécnica.

 

 CURSOS 

Atualmente, o Câmpus Itumbiara do IFG oferece as seguintes modalidades de cursos: técnicos integrados - em que o aluno cursa, simultaneamente, o Ensino Médio e uma habilitação técnica -, técnico subsequente - que consta de uma habilitação técnica para aqueles que já têm Ensino Médio completo -, e cursos superiores de graduação. Os cursos na forma integrada são: Técnico em Agroindústria (modalidade EJA), Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Química. Na forma subsequente: Técnico em Eletrotécnica. Superiores: Bacharelado em Engenharia Elétrica, Engenharia de Controle e Automação e Licenciatura em Química. Pós-Graduação: Especialização em Ensino de Ciências e Matemática.

 

 SERVIDORES

O quadro de pessoal foi composto inicialmente por 28 servidores, selecionados por meio de concurso público lançado em maio de 2008. Na primeira nomeação para o Câmpus Itumbiara, foram chamados 20 técnico-administrativos e oito docentes. Passados 15 anos, os números atuais mostram o crescimento da unidade: são 108 servidores efetivos, sendo 46 técnico-administrativos e 62 docentes. Além destes, o Câmpus Itumbiara conta com professores substitutos.


Estrutura Física

Inaugurado em 2008, o Câmpus Itumbiara possui cerca de 600 alunos e cursos técnicos nos eixos tecnológicos de Produção Alimentícia e de Controle de Processos Industriais, além de cursos de graduação nas áreas das Engenharias e Ciências Exatas e da Terra. 

 

O Câmpus Itumbiara tem uma estrutura completa e área total com mais de 113 mil m para proporcionar uma formação profissional e humana de qualidade. Na infraestrutura, destacam-se os seguintes ambientes:

  • Salas de Pesquisa
  • Biblioteca
  • Anfiteatro
  • Sala de Videoconferência
  • Laboratórios de Informática
  • Laboratórios de Indústria
  • Laboratórios de Química
  • Laboratórios de Física
  • Laboratório de Biologia
  • Laboratório de Fontes
  • Laboratório IFMaker
  • Academia de Ginástica. 

O Instituto Federal de Goiás tem como pilares o ensino, a pesquisa e a extensão. Esses três pilares sustentam todas as ações institucionais, as finalidades e a função social do IFG.

 

O compromisso do Instituto, em consonância com as demandas da sociedade, é oferecer um ensino de qualidade nas áreas técnico-profissional e superior, estimular a pesquisa aplicada a fim de desenvolver soluções tecnológicas e criativas, e realizar projetos de extensão, por meio de um processo formativo e cultural.  


 Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram criados com a transformação dos Centros Federais de Educação Tecnológica, por meio da lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Porém, a história remonta ao século passado, quando, no dia 23 de setembro de 1909, o presidente Nilo Peçanha criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices, uma em cada estado do país, por meio do Decreto n.º 7.566.

 

Em Goiás, a Escola foi instalada em Vila Boa, antiga capital do Estado, atualmente cidade de Goiás. Com a construção de Goiânia em 1942, a escola passou a funcionar na atual capital com o nome de Escola Técnica de Goiânia. Mais tarde, em 1965, passou a ser denominada Escola Técnica Federal de Goiás. Em 22 de março de 1999, através de um decreto, a Escola Técnica Federal de Goiás se transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO).

 

Em 29 de dezembro de 2008, o Cefet-GO, por meio da Lei 11.892, passou a ser denominado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação que oferece educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica e equiparada às universidades federais.