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COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL

Pesquisadores de instituições internacionais se reúnem no Câmpus Goiânia

Reunião com docentes e estudante do IFG serviu para troca de projetos de pesquisa em andamento envolvendo geração de bioenergia por meio de resíduos agrícolas e industriais

  • Publicado: Segunda, 26 de Setembro de 2022, 08h40
  • Última atualização em Sexta, 30 de Setembro de 2022, 16h03
Além do Câmpus Goiânia, a comitiva deve visitar UFG e realizar visita de campo em usina.
Além do Câmpus Goiânia, a comitiva deve visitar UFG e realizar visita de campo em usina.

O Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) recebeu na quinta-feira, 22 de setembro, a comitiva internacional do Projeto CarboxAID, pesquisa individual do CNPq realizada pelos professores do Câmpus Goiânia, Joachim Werner Zang e Warde Antonieta da Fonseca-Zang, e do aluno de Mestrado em Tecnologia, Gestão e Sustentabilidade da Instituição, Fredy Alex Tello Idme. Pesquisadores da Alemanha, Equador e Turquia se encontraram na sala de reuniões da Instituição, com a presença da diretora-geral, professora Adriana dos Reis Ferreira.

O projeto estuda rotas de produção de carboxilatos através da fermentação anaeróbica de resíduos orgânicos gerados pela agroindústria, aproveitando, por exemplo, frutas, verduras, folhas ou outros materiais orgânicos que se decompõem no meio ambiente, nos aterros sanitários ou nos lixões. Nesse processo, os pesquisadores explicam que é possível controlar a decomposição de materiais orgânicos por meio de tecnologias microbianas, removendo componentes que podem ser utilizados pela indústria. A produção de carboxilatos (matérias orgânicas) ligada à digestão anaeróbia pode ajudar a redefinir uma indústria mais sustentável. “Com isso, o projeto está contribuindo com as biorrefinarias, para um novo Brasil, substituindo a matéria-prima que vem de fósseis na petroquímica. As biorrefinarias demandam compostos orgânicos carboxilatos de biomassa residual renovável, sustentável. Com isso, o projeto colabora com o conhecimento para produzir bioprodutos, como bioplásticos, biocompostos, biomateriais da plataforma carboxilato”, esclarece a pesquisadora Warde Zang.

Professora Adriana explica história e atuação do IFG durante visita.
Professora Adriana explica história e atuação do IFG durante visita.

O projeto foi assinado pela Reitoria do IFG em 2019 e está sendo financiado pela União Europeia (Horizon 2020), pelo CNPq no Brasil e pelas respectivas agências de fomento no Equador e Turquia. A comitiva internacional presente na reunião foi composta pelos pesquisadores Marcell Nikolausz, coordenador geral do projeto e membro do Centro Alemão de Pesquisa do Meio Ambiente, Leipzig (UFZ/Alemanha); María de Lourdes Mendoza Solórzano, da Polytechnic University, Guayaquil, e Pablo Anthony Villa Alvarez, da Escuela Superior Politécnica del Litoral (ESPOL), ambos do Equador; e Orhan Ince, do Istanbul Technical University, Turquia. A comitiva foi recepcionada pela diretora-geral do Câmpus Goiânia, professora Adriana dos Reis Ferreira, que deu as boas vindas aos pesquisadores, contando um pouco sobre a história do Câmpus Goiânia e sobre as múltiplas possibilidades de atuação no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, além de destacar a importância da visita para estreitar relações com instituições de pesquisas, tendo em vista a cooperação para o progresso da ciência. Os pesquisadores aproveitaram o momento para apresentar relatórios e discutir os resultados alcançados até o momento na pesquisa, bem como os métodos científicos aplicados.

Vale lembrar que o IFG e o Centro Alemão de Pesquisa de Meio Ambiente em Leipzig (UFZ) tem desenvolvido, em sistema de cooperação, diversas pesquisas com foco em tecnologias de digestão anaeróbica para produzir energia (biogás) a partir de biomassa. Projetos anteriores envolvendo as duas instituições incluem a avaliação de parâmetro de processos; pré-tratamento de biomassa; melhoramento biológico para produção de bioenergia e monitoramento desse processo; produção e uso de combustíveis renováveis na indústria sucroenergética por meio da digestão anaeróbica.

A comitiva também irá à Universidade Federal de Goiás (UFG) para conhecer as instalações utilizadas na pesquisa. Está prevista também visita à usina de processamento de cana-de-açúcar Nova Gália, em Paraúna, que conta com um sistema de geração de biometano combustível para a frota de caminhões e máquinas agrícolas a partir de resíduos da usina na fase final de instalação, testado em escala piloto pelo IFG e UFG.

 

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia do IFG

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