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Ensino

Temas importantes mostram a diversidade dos projetos de ensino realizados no IFG

Projetos foram apresentados na I Mostra de Ensino do IFG, realizada nesta terça-feira, 7 de dezembro

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O Instituto Federal de Goiás, por meio de sua Pró-Reitoria de Ensino (Proen), realizou nesta terça-feira, 7 de dezembro, a primeira edição da Mostra de Ensino da Instituição. O evento foi realizado dentro da programação do V SIMPEEX e de mais outros quatro eventos integrados e foi transmitido no canal EaD IFG no YouTube.

Como define a Proen, um projeto de ensino é um instrumento de viabilização de ações didático-pedagógicas, muitas vezes articuladas à extensão ou à pesquisa, com o objetivo de aprimorar os processos de ensino e aprendizagem. E foi um pouco das ações didático-pedagógicas desenvolvidas no IFG que foram apresentadas ao público que acompanhou virtualmente as apresentações realizadas durante a Mostra promovida pela Pró-Reitoria. Da saúde à robótica; das relações étnico-raciais à escrita e à leitura; da internet das coisas (IoT) à dança, os projetos desenvolvidos no IFG abordam temas importantes em várias áreas do conhecimento.

 

Formação e conscientização

A Mostra de Ensino foi dividida em três momentos. No primeiro deles, que foi mediado pela pedagoga Kênia Hidalgo, da Proen, foram apresentados cinco projetos. Intitulada “Das Margens ao Centro da Roda: Interseccionalidades de Gênero, Sexualidades, Geração, Classe e Educação para as Relações Étnico-Raciais”, a primeira ação foi apresentada pelo professor do Câmpus Cidade de Goiás, Alemar Moreira de Sousa. O docente, em sua apresentação, falou sobre o projeto, cujo objetivo é fortalecer a formação dos estudantes do Câmpus no qual ele leciona e destacou a criação do grupo de pesquisa homologado pelo CNPq “Neabi Nuances”.

A aluna do Câmpus Uruaçu, Medley Miranda Carvalho, foi a responsável pela segunda apresentação da Mostra e falou sobre o projeto “(Re)contos orais e escritos de narrativas femininas”, coordenado pela professora Charlene de Paula. A discente abordou questões importantes sobre o projeto, que foi iniciado em agosto deste ano e termina neste mês.

Segundo a discente, “um dos objetivos do projeto é contribuir para o fortalecimento da emancipação feminina e da conscientização crítica masculina, por meio do (re)conto oral e escrito de narrativas femininas”. Junto a esse objetivo, como explica a aluna, também está o intuito de propor a reescrita das histórias, com atenção especial às questões de organização textual e outras ligadas à sintaxe e à gramática textual. Como pontuou Medley, os objetivos da ação, para ela, foram alcançados, pois, além de aprender sobre importantes temas críticos, a aluna percebeu uma expressiva melhora em seus textos.

 

Poéticas e Literatura

Em outro momento da Mostra, o projeto “Residências Criativas”, desenvolvido pela professora Ana Rita da Silva, do Câmpus Cidade de Goiás, foi apresentado. Segundo a docente, a ação já está em sua terceira edição e surgiu no contexto da pandemia da Covid-19 trazendo a questão: “Que poéticas construiremos agora?”.

De acordo com Ana Rita, o projeto Residências Criativas teve o objetivo de ajudar os alunos a expressarem suas subjetividades no período da pandemia: “a arte veio como uma possibilidade para expressão”. Para a docente, não perder o vínculo com a arte e construir uma arte que fosse significativa foi algo essencial ao longo da execução do projeto.

Michele Siqueira, professora do Câmpus Anápolis, em sua apresentação, falou do projeto “Quarentena com os Clássicos”. A docente agradeceu os alunos que participam e participaram da ação que já está em sua segunda edição. Lembrando que o projeto, assim como outros apresentados na Mostra, nasceu durante a pandemia, a professora destacou: “a ideia era continuar fomentando atividades de escrita e leitura durante o período da pandemia. O título do projeto remete a isso”. Segundo Michele, 14 obras literárias já foram lidas e discutidas pelos participantes do projeto.

Michele ressaltou que, ao longo do projeto, foram realizadas também oficinas de escrita literária. A professora lembrou que este ano foi dedicado a escritoras mulheres e mencionando esse recorte a docente destacou uma leitura marcante feita com os alunos do projeto: “Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, foi uma obra que sensibilizou bastante os alunos participantes”.

 

Público ampliado

Ainda falando sobre o projeto “Quarentena com os Clássicos”, Michele contou que, durante a execução da ação de ensino, foi formado um grupo, no qual são compartilhados conhecimentos de literatura. Um ponto importante é que os projetos de ensino, via de regra, “são destinados exclusivamente aos estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio e dos cursos de graduação”, como destaca a Proen. Contudo, devido à tecnologia de transmissão remota empregada neste momento de pandemia, outros participantes surgiram e começaram a participar do projeto, extrapolando o público inicial previsto.

Como explica a professora, “no grupo há 144 participantes, e não são só estudantes de Anápolis”. Como destacou a docente, “a cada encontro, recebemos pessoas de vários locais do Brasil: São Paulo, Maranhão, Paraná... Estamos felizes com a abrangência que o projeto tem ganhado”. Devido à amplitude, a pretensão da docente é transformar a ação em um projeto de extensão no futuro.

 

Gênero, podcast educacional, gamificação e dança

“Gênero, Cultura e Desenvolvimento” é o título do projeto desenvolvido pela professora Marcella Suarez Di Santo, do Câmpus Valparaíso de Goiás, que foi apresentado na Mostra. Raniele Pereira Carvalho, aluna do Câmpus, foi a responsável pela apresentação. Em sua fala, a discente destacou alguns aspectos importantes sobre a ação, mencionando os participantes e os professores do Câmpus Valparaíso que participam do projeto, iniciado em agosto deste ano e previsto para terminar neste mês de dezembro.

No segundo momento da Mostra, dessa vez mediado pela pedagoga da Proen, Fernanda Oliveira, foram apresentados os projetos “Podcast Educacional no Ensino de Computação nos cursos Técnicos e Superiores do IFG”, desenvolvido pelo professor Wendell Bento Geraldes, do Câmpus Luziânia; “Gamificando o livro El hombre más rico de Babilonia”, coordenado por Rita Rodrigues de Souza, docente do Câmpus Jataí; e “Experiências Dançanatômicas”, proposto pela professora Giovana Consorte e apresentado pela discente Rafaela Pereira, do curso de Licenciatura em Dança, do Câmpus Aparecida de Goiânia.

 

Saúde e alimentação

O Projeto “Conhecendo as Práticas Integrativas e Complementares” foi apresentado pela professora Emily Nayana N. de Melo do Câmpus Águas Lindas. A docente do curso técnico em enfermagem (EJA) falou sobre os objetivos do Projeto, destacando a importância do conhecimento dessas práticas.  Segundo a docente, “o objetivo principal é proporcionar conhecimento sobre as práticas integrativas e complementares e sua aplicação na promoção, prevenção e recuperação da saúde”.

Em outra apresentação com a temática da saúde, a docente Camilla Botega A. Kogawa, do Câmpus Goiânia Oeste, falou sobre o projeto “Minha marmita, nossa Saúde: interação entre Segurança Alimentar e Nutricional e Sistemas Alimentares; seus impactos na saúde e no meio ambiente”.

Segundo a docente, o projeto tem o objetivo de promover saúde e falar de alimentação saudável. Em sua fala, a docente lembrou: “Todos nós temos direito à alimentação adequada, mas infelizmente isso não está acontecendo. A fome atinge mais de 19 milhões de brasileiros que não têm acesso ao alimento. Nosso projeto visou levar conhecimento sobre esse tema e promover um diálogo crítico sobre essa temática. Era um projeto que já acontecia desde 2016, mas com a pandemia ele se tornou um projeto de ensino”. Como ressaltou Camilla, “o projeto, além de levar conhecimento acadêmico, surgiu para mudar a nossa forma de pensar a alimentação”.

 

Internet das Coisas, Matemática e Robótica

O terceiro momento da Mostra teve como mediador o professor Tauã Carvalho de Assis. Na primeira apresentação, o professor Carlos Roberto da S. Junior, do Câmpus Goiânia, falou sobre o Projeto “IoT4U” (Internet das Coisas para você). O objetivo do projeto é o estímulo de habilidades para o desenvolvimento de soluções, a partir do uso da tecnologia de Internet das Coisas para ações de ensino, pesquisa e extensão, por meio de um curso no ambiente virtual do IFG.

Tendo como base o protagonismo estudantil, os participantes do projeto foram estimulados a criar um curso para ser ofertado aos alunos dos anos iniciais dos cursos técnicos. Para o docente do Câmpus Goiânia, o projeto serviu também como atividade de estágio remoto para formação dos alunos participantes, reforçando a importância do trabalho de estágio seguro durante a pandemia da Covid-19. Como destacou o professor Carlos, o desejo é que o Projeto possa ter continuidade e também que ele possa ser levado para outras unidades do IFG.

O projeto “Olimpíadas de Matemática das Instituições Federais (OMIF): O IFG te preparando para a OMIF 2021”, desenvolvido pelos professores Agenor Freitas de Andrade, do Câmpus Luziânia, e Sílvia Cristina, do Câmpus Inhumas, também foi apresentado na Mostra. O projeto que é intercâmpus foi apresentado pela professora Sílvia Cristina, que destacou “o intuito de fornecer formação continuada e, também, de preparar estudantes para a OMIF”. A docente falou sobre os resultados positivos do IFG na OMIF e falou da expectativa da continuidade da ação: “no futuro, esperamos que esse projeto cresça, que vá além e chegue a outras unidades e mobilize mais alunos. Nosso intuito é esse.”

Finalizando a Mostra foram apresentados dois projetos: “Aprimorando Conhecimentos”, coordenado pelo professor Cassiomar Rodrigues Lopes, do Câmpus Anápolis; e o projeto “OBR - Competições e práticas da Olimpíada Brasileira de Robótica”, desenvolvido pela professora Christiane Borges, do Câmpus Luziânia. A transmissão do evento na íntegra pode ser conferida no link: https://www.youtube.com/watch?v=KekreajNnY0 

 

SIMPEEX e outros eventos

Com o tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta", o V Simpeex e mais quatro eventos integrados seguem até sábado, 11 de dezembro. As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas pelo Sistema Unificado de Gestão de Ensino e Pesquisa (Sugep).

Confira a programação completa e os links de transmissão no site dos eventos: https://eventos.ifg.edu.br/simpeex-secitec/

Faça sua inscrição.

 

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.

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